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Exposição “Espaços Compartilhados da Imagem” pode ser visitada até o dia 18 de agosto no CentoeQuatro

Outros cinco espaços de Belo Horizonte recebem a mostra até 25 de agosto.

A exposição “Espaços Compartilhados da Imagem”, uma das atividades da primeira edição do FIF – Festival Internacional de Fotografia, poderá ser vista por mais tempo no CentoeQuatro. A visitação no espaço, que recebe a maior parte da mostra, foi prorrogada: inicialmente programada para se encerrar no dia 6 de agosto no espaço, a mostra internacional pode ser vista até o dia 18 de agosto.

Cerca de 300 obras, de 32 artistas de 19 nacionalidades, estão reunidas na exposição que pode ser vista em outros cinco espaços da cidade até 25 de agosto: Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, Museu Mineiro e estações Calafate, central e São Gabriel do metrô de Belo Horizonte.

PALESTRA COM ISABEL FLORÊNCIO ENCERRA SEMANA DE ATIVIDADES DO FESTIVAL

Palestra sobre fotografia contemporânea alemã, realizada neste domingo, fecha semana intensa de atividades do FIF-BH, mas Festival continua até 25 de agosto com exposição “Espaços compartilhados da Imagem”

No último dia de atividades do FIF – Festival Internacional de Fotografia, Isabel Florêncio ministrou a palestra “Figuração na Fotografia Contemporânea Alemã”, no CentoeQuatro.

Pesquisadora no campo da intermidialidade, fotógrafa e curadora no eixo Brasil/Alemanha, a mineira, nascida em Belo Horizonte, apresentou ao público durante o encontro a obra de dez fotógrafos alemães. Os artistas apontados possuem trabalhos e trajetórias que dialogam com a proposta do Festival – “Espaços Compartilhados da Imagem” –, relacionando fotografia com outras artes, mídias e suportes.

Isabel Florêncio é graduada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes (UFMG), possui mestrado em Comunicação Social (UFMG) e doutorado em Literatura Comparada e Sistemas Semióticos pela Faculdade de Letras (UFMG). Sua tese “Figuralidades: da tradução ao poético na fotografia de arte contemporânea” estabelece uma relação entre as estratégias discursivas da fotografia de arte e a literatura a partir da década de 1970.

Festival continua com Exposição

Entre os dias 12 e 21 de julho, a programação do FIF-BH foi intensa com a realização de palestras, bate-papos, oficinas, leituras de portfólio e projeções, que totalizaram mais de 30 atividades. O Festival, entretanto, não chega ao fim.

ALEXANDRE SEQUEIRA E ROSÂNGELA RENNÓ CONVERSAM COM O PÚBLICO

Palestra “Fotografia como encontro”, ministrada por Alexandre Sequeira, integrou a programação deste sábado, junto com mesa redonda que reuniu Rosângela Rennó, Lucia Capanema e Maria Angélica Melendi

O FIF – Festival Internacional de Fotografia promoveu mais uma palestra na programação deste sábado, dia 20. Alexandre Sequeira, que ministrou o workshop “Construção de Poéticas” entre os dias 15 e 17 de julho, no FIF-BH, conversou com o público na palestra “Fotografia como encontro”.

O artista plástico e fotógrafo desenvolve trabalhos que estabelecem relações entre fotografia e alteridade social, utilizando a imagem como vetor de interação e troca de impressões com indivíduos ou grupos. Um exemplo é a série “Espaços do afeto” que traz um roteiro da memória e experiência afetiva na cidade. A câmera pin-hole utilizada produz uma imagem enevoada que se converte em luz envolta em sombra.

Em outra série, “Nazaré do Mocajuba”, desenvolvida entre 2004 e 2005, Alexandre foi até uma pequena vila de pescadores localizada no município de Curuçá, no nordeste do estado do Pará, sua terra natal. O artista retrata os moradores da vila e reproduz suas imagens sobre objetos pessoais como cortinas, toalhas de mesa, lençóis ou redes. O resultado são dez peças com imagens fotográficas impressas serigraficamente sobre sua superfície, além de dez fotos que registram esses trabalhos na residência de cada fotografado. Saiba mais sobre o trabalho de Alexandre Sequeira aqui.

Menos Valia [Leilão]

Ao final da tarde, Rosângela Rennó, Lucia Capanema e Maria Angélica Melendi (Piti) se reuniram no CentoeQuatro para discutir Menos Valia [leilão], de Rosângela Rennó. O livro é o última etapa da obra de mesmo nome apresentada em 2010 na 29ª Bienal de Arte de São Paulo. Rosângela Rennó reuniu 73 objetos comprados em mercados de pulgas em diversos países e expôs na Bienal, junto com anúncio em que apresentava onde os objetos foram comprados e por qual valor. Todos os itens foram leiloados ao final do evento.

ARTISTAS PRESENTES EM GRANDE EXPOSIÇÃO  INTERNACIONAL PARTICIPAM DA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

Felipe Bertarelli e Daniel Coburn conversaram com o público em bate-papo e palestra. Os trabalhos de ambos os artistas integram a exposição “Espaços Compartilhados da Imagem” e podem ser vistos no CentoeQuatro

Nesta sexta-feira, dia 19, a programação do FIF – Festival Internacional de Fotografia contou com Paulo Baptista em mais uma edição do Circuito Café. Preocupado com a documentação de cenários que estão ameaçados, o fotógrafo registra, desde os anos 1980, imagens da Serra do Espinhaço. A conservação e a sensibilização ambiental, discussões presentes nos seus trabalhos, foram tema da conversa realizada às 10 horas, no Espaço Tim UFMG do Conhecimento.

A documentação feita por Paulo Baptista se desdobrou em uma tese de doutorado, apresentada em 2010 na Escola de Belas Artes da UFMG, na qual ele discute a produção e visualização de imagens de paisagens e o modo como interpretamos e interagimos com o cenário físico em que vivemos. “Minha intenção original para a pesquisa era ‘refazer’ fotos que já existissem, mas não se encontra quase nada dessa região nos acervos. Então, proponho metodologia para um trabalho que se faça daqui para frente”, explica Baptista.

À tarde, na última edição do Circuito Café, Felipe Bertarelli foi convidado para um dedo de prosa no CentoeQuatro. Bertarelli foi um dos artistas selecionados para a exposição “Espaços Compartilhados da Imagem” e sua série Os Túneis está exposta na galeria do CentoeQuatro. Bacharel em fotografia pelo SENAC-SP, com ênfase em Arte e Cultura, Felipe Bertarelli recebeu em 2009 o Prêmio Porto Seguro de Fotografia na categoria “São Paulo” e, em 2011, teve sua primeira participação na SP-Arte e na primeira edição da ArtRio.

FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA TRAZ SIMON NJAMI PARA BH

Fotografia contemporânea africana foi tema de palestra com o camaronês Simon Njami. Conversas com Eugênio Sávio e João Castilho também fizeram parte da programação desta quinta-feira

Eugênio Sávio foi o primeiro convidado do FIF – Festival Internacional de Fotografia nesta quinta-feira, dia 18 de julho. No Espaço TIM UFMG do Conhecimento, às 10 horas, o mineiro falou sobre sua trajetória como produtor cultural e fotógrafo. Eugênio participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo e os Jogos Olímpicos de Pequim.

Durante a tarde, às 16 horas, mais uma edição do Circuito Café: desta vez, foi João Castilho que esteve no CentoeQuatro para um bate-papo com o público. O premiado artista visual discutiu seu trabalho, em uma tarde regada a café e prosa.

BELO HORIZONTE EM FOCO

Maratona fotográfica leva trabalhos autorais para prédios da cidade. Bate-papos e palestras completam a movimentada programação

Nesta quarta-feira, dia 17, o FIF – Festival Internacional de Fotografia chegou às ruas de Belo Horizonte. Como desdobramento da Maratona Fotográfica, atividade que mobilizou, entre os dias  5 e 15 de julho, 20 fotógrafos para a produção de trabalhos autorais na cidade de Belo Horizonte. Os ensaios produzidos serão projetados em prédios da cidade ao longo dos dias 17, 18, 19 e 20 de julho. Nesta quarta-feira, os trabalhos puderam ser vistos na parede cega do prédio localizado na esquina entre a Rua da Bahia e a Avenida Afonso Pena.

“A Maratona é uma atividade baseada na troca de experiências entre os artistas e também com a própria cidade. Ao longo de dez dias, os fotógrafos são estimulados a percorrem as ruas de Belo Horizonte para a construção de imagens e se valem da própria cidade para projetar essa visualidade, passado por um filtro de intenção poética”, destaca Guilherme Cunha, um dos idealizadores e coordenadores do FIF-BH.

Além das projeções, bate-papos, palestras e o último encontro das leituras de portfólio também fizeram parte da programação. No Museu Mineiro, os orientadores Alexandre Sequeira, Daniella Géo, Isabel Florêncio, e Daniel W. Coburn se reuniram uma última vez com cerca de 20 fotógrafos para análise de trabalhos e trocas de experiências.

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ATIVIDADES DO FESTIVAL MOVIMENTAM DIVERSOS ESPAÇOS DE BELO HORIZONTE

Márcio Rodrigues, André Hauck e Eduardo de Jesus fizeram parte da programação do FIF-BH nesta terça-feira, dia 16

Leituras de portfólio, bate-papos com fotógrafos e palestra – as atividades do FIF-BH movimentaram diversos pontos da cidade nesta terça, 16 de julho. O dia começou cedo com a primeira etapa das leituras de portfólio. Já tradicional em festivais de fotografia, as leituras possibilitam que fotógrafos iniciantes e profissionais se conheçam e compartilhem experiências e referências.

DANIEL MOREIRA E MAURICIO LISSOVSKY PARTICIPAM DO FESTIVAL

Bate papo com fotógrafo e palestra sobre memória e imagens da ditadura marcam a programação do FIF-BH na segunda-feira, dia 15 de julho

No dia 15, teve início a programação do Circuito Café, série de bate-papos com fotógrafos convidados pelo FIF – Festival Internacional de Fotografia. O primeiro fotógrafo a sentar com o público para um café e um dedo de prosa foi Daniel Moreira , que conversou com os presentes no Café do CentoeQuatro.

DOMINGO FOI DIA DE LANÇAMENTOS DE LIVROS NO FIF

Durante a tarde do dia 14, o CentoeQuatro recebeu cinco fotógrafos para um bate-papo sobre suas obras mais recentes

A primeira convidada foi a pernambucana Eliana Veloso, que lançou Sonho Branco. Por meio de relatos, poesias e 50 imagens em preto e branco, a obra traça a história do algodão, um produto que há séculos faz parte do nosso cotidiano. Para isso, Eliane Veloso viajou pelas plantações localizadas no Brasil, nos Estados Unidos e em Togo, no continente africano.

Logo em seguida, foi a vez do lançamento de Imagens Posteriores (2012) e Membranas de Luz: os tempos na imagem contemporânea (2011), de Patrícia Gouvêia. Imagens Posteriores, sua obra mais recente, traz o resultado de dez anos de trabalho da fotógrafa. A pesquisa retratada na obra tem como suporte a paisagem e seus diversos ecossistemas. Membranas de Luz: os tempos na imagem contemporânea, por sua vez, foi fruto de investigação realizada no mestrado em Comunicação e Cultura na ECO/UFRJ. Na obra, lançada em 2011, Patrícia desconstrói as noções de tempo e seus múltiplos desdobramentos e experiências na fotografia.

PALESTRA COM DANIELLA GÉO NO FIF-BH

Relação entre documento e arte na fotografia foi o tema da palestra “Espaços Compartilhados da Imagem”, com Daniella Géo

A palestra de abertura “Espaços Compartilhados da Imagem”, ministrada por Daniella Géo, realizada neste sábado, dia 13, marcou o início do período mais intenso de atividades do FIF – Festival Internacional de Fotografia. Até o dia 21 de julho, mais de 30 eventos – como palestras, oficinas, bate-papos, projeções em prédios da cidade e leituras de portfólio – vão movimentar Belo Horizonte.